domingo, 17 de outubro de 2010

Rancor de um Louco II (ou "I Bleed it out, digging deeper just to throw it away)

Rancor de um Louco II (ou "I Bleed it out, digging deeper just to throw it away)

Eu te odeio, Ah como
Odeio a sua indecisão
Tua covardia amorosa
Atormentou meu coração

Uma vez te falei, Jasmim,
Que iria te esperar.
Como deves ter rido de mim
Tolo, idiota a sonhar

Enganou-me magistralmente
Com tua mentira fria
Eu, pseudo-poeta demente,
Bato palmas ante tamanha maestria

Fez o que se esperava,
Enganou o tolo poeta
Prometendo o que não dava,
Uma cobra completa

Teu odioso veneno da passividade
Provocava esse impasse
Foi preciso abrir o coração na minha tenra idade
Para que o sangue jorrasse

Com o sangue foi-se o veneno
Os olhos enxergam o real
Teus temores e amor pequeno,
Cobra de picada fatal

Agora te vejo e gargalho
Ante tua face fria e vazia
Teu medo de cometer algum ato falho
E teu amor sem serventia

Ainda a mentir para si, pequena?
Tentando se convencer
Que será feliz, plena,
Que soube escolher?

Covarde, não escolheu nada
Escondida atrás dos “compromissos”
Estás sempre destinada
A amores subimissos.

Um comentário:

  1. Rancor de um Louco II? Nossa, Thomaz, assim é complicado, reutilizando ideias do passado...

    Foi por isso que não gostei; minto, gostei, mas poderia ter adorado: esses segmentos de poemas me dão a impressão de bloqueio criativo, parece que você quis escrever sobre o mesmo tema e só reutilizou o nome.

    Mas avaliando o conteúdo, e não o contexto, adorei; a (mesma) ideia fria e o sentimento raivoso. Mas são sentimentos vivos: sim, o eu-lírico é humano (e a moça também!).

    Fora, é claro, suas excelentes rimas, essas ideias que tanto me contagiam e o seu jeitinho para escrever poemas que já me conquistou há tempos - Lucas D.M.

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