Rancor de um Louco II (ou "I Bleed it out, digging deeper just to throw it away)
Eu te odeio, Ah como
Odeio a sua indecisão
Tua covardia amorosa
Atormentou meu coração
Uma vez te falei, Jasmim,
Que iria te esperar.
Como deves ter rido de mim
Tolo, idiota a sonhar
Enganou-me magistralmente
Com tua mentira fria
Eu, pseudo-poeta demente,
Bato palmas ante tamanha maestria
Fez o que se esperava,
Enganou o tolo poeta
Prometendo o que não dava,
Uma cobra completa
Teu odioso veneno da passividade
Provocava esse impasse
Foi preciso abrir o coração na minha tenra idade
Para que o sangue jorrasse
Com o sangue foi-se o veneno
Os olhos enxergam o real
Teus temores e amor pequeno,
Cobra de picada fatal
Agora te vejo e gargalho
Ante tua face fria e vazia
Teu medo de cometer algum ato falho
E teu amor sem serventia
Ainda a mentir para si, pequena?
Tentando se convencer
Que será feliz, plena,
Que soube escolher?
Covarde, não escolheu nada
Escondida atrás dos “compromissos”
Estás sempre destinada
A amores subimissos.
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Rancor de um Louco II? Nossa, Thomaz, assim é complicado, reutilizando ideias do passado...
ResponderExcluirFoi por isso que não gostei; minto, gostei, mas poderia ter adorado: esses segmentos de poemas me dão a impressão de bloqueio criativo, parece que você quis escrever sobre o mesmo tema e só reutilizou o nome.
Mas avaliando o conteúdo, e não o contexto, adorei; a (mesma) ideia fria e o sentimento raivoso. Mas são sentimentos vivos: sim, o eu-lírico é humano (e a moça também!).
Fora, é claro, suas excelentes rimas, essas ideias que tanto me contagiam e o seu jeitinho para escrever poemas que já me conquistou há tempos - Lucas D.M.