A
gente não deve buscar a produção pelo produtivismo, mas pela estética, pela
beleza do criar e da capacidade humana de se maravilhar com o que é criado,
percebido, apreendido. Não necessariamente com um propósito maior do que o
simples deleite da construção pessoal compartilhada. O sentir gravado em palavras,
formas, trocas. Fazendo esse sentir ser dois, ter sua ponte em mais de um
universo pessoal, fazendo sentido e sentir, criando. Não que seja somente você
e sua produção, e sua criação. Poder enxergar você naquilo, sabendo que não é
só você, é toda uma conjuntura de fatores que te impulsionam, te massacram, te
extraem. E perceber a unicidade, o singular, a eventualidade. A beleza
histórico-geografada.
quarta-feira, 14 de dezembro de 2016
Assinar:
Postagens (Atom)