quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Um poema, para mim mesmo.


Roubaram minha Menina


Olho nos teus olhos castanhos mentirosos
Vejo teus sorrisos vazios e inúteis
Qual alegria eles passam, nervosos?
Quais não-sentimentos, pensamentos fúteis?

Cadê a minha menina, e sua molecagem?
Cadê a minha garota, fazendo besteiras?
Quem é essa mulher, cantando vantagem?
Cadê a minha guria , e suas brincadeiras?

Esse malvado tempo eterno, que passa depressa
Essa maldita máscara de mulher, que a menina se prende
Onde estará minha garota? Será que regressa?

Será que esse velho menino, que muito pretende
Não entende que o funesto tempo tem pressa?
A menina crescida, já mulher, ele não compreende.

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